Como uma consequência “natural” nas almas distanciadas de Deus pelo abismo do pecado, uma profissão que leva casais a se beijar na boca trará sempre o risco de fazer estes casais namorarem na vida real, fato que deveria ser autoproibitivo para os próprios atores, se fossem cristãos consagrados!
Para entender melhor este artigo, convidamos o leitor a ler uma publicação nossa de alguns anos, na qual expressávamos nossa convicção de que quando os antigos falavam mal da profissão de ator e atriz estavam certos, pois ela, no fundo e a rigor, contribui para a relativização dos sentimentos humanos, deixando no ar a sensação de que nada é privado, nada é pecado, tudo é público, tudo é permitido. O artigo citado se encontra NESTE link.
O Artigo-base deste post, no qual fundamentamos nossa argumentação, pode ser acessado clicando NESTE OUTRO link e também deve ser lido antes de nós continuarmos nossa reflexão. O artigo do Yahoo Entretenimento traz matéria onde a bela Bruna Marquezine se viu “traída” pela profissão, e já engatou novo romance, com alguém que certamente não conheceria intimamente se não tivesse “trabalhado” como atriz.
Ora, amigo. Como o artigo supracitado explicou, existem componentes psicológicos profundos e complexos no subconsciente humano, e cujos mecanismos de disparo são virtualmente desconhecidos para a Psicologia, tal como o estopim de muitas alergias é desconhecido para os alergologistas. Em muitos casos, o mistério é tão intrincado que até parece “magia”, enraizada no subconsciente humano, perdido na noite dos tempos.
E assim sendo, e com efeito, já que trabalhamos com um enigma talvez insolúvel (a sua decifração estaria nas mãos de Deus e só a receberíamos na vida post mortem, quando pudermos nos ver face a face, como disse Paulo em I Coríntios 13,12), o risco de desejar a pessoa que beijamos num roteiro cenográfico de cinema deve ser evitado, pela simples razão de que o beijo de língua – também chamado beijo erótico – foi criado por Deus para ser usado nas pessoas certas (namorados ou namoradas, noivos ou noivas, esposos ou esposas) e para uma razão certa, a saber, despertar o desejo sexual e promover a união física dos cônjuges.
Então, como os cristãos foram salvos para obedecer a Deus, certos beijos de língua devem ser evitados, em tese, até mesmo numa namorada ou noiva, já que excitam sexualmente e o coito é proibido antes do matrimônio. Para o homem natural e pessoas do mundo, a regra não deve ser indicada em hipótese alguma, tal como a proibição do divórcio também não se aplica a eles, sendo válida apenas para os crentes.
Eis a razão da escalada crescente da imoralidade nos ambientes e bastidores de novelas, teatros e cinemas, e eis também a razão pela qual os antigos começarem a falar da profissão das atrizes como sendo “meras profissionais do sexo”, depois ‘meras atrizes’, depois “meretrizes”. Porquanto nenhum ator negava já ter tido sexo com uma colega de trabalho, e, depois de passados anos e anos da profissão de atriz, elas também passaram a confessar terem transado com atores e até com diretores. O submundo do teatro e da Sétima Arte é, pois, imundo, como diz o próprio nome “submundo”.
Logo, aqui está uma pedra de toque para uma autoavaliação salutar da parte dos cristãos genuínos: se há alguém na igreja desejando ser ator ou atriz, pode apostar que ainda não é crente. E se alguém que tenha demonstrado ser crente expressar este desejo, ele/ela devem ser chamados à orientação imediata por parte da igreja, mostrando exatamente o que está sendo explicado neste artigo.
O sinal mais claro desta realidade você pode conhecer lendo sobre a vida de crentes ex-atores: nenhum ator/atriz atual que se converta a Cristo se mantém na profissão, e se tiver casado com quem conheceu numa novela “sairá de cena” para virar cantor ou cantora, geralmente de música gospel, e dará esta orientação para seus filhos, reconhecendo o perigo que eles correrão se virarem atores.
Claro que para o mundo isso tudo parece um medo injustificável para pesar nos ombros da sexualidade, como se esta fosse um perigo em si mesma, sendo algo criado por Deus para o prazer humano abençoado pelo matrimônio. Mas uma alma mundana não consegue deixar de ver as coisas assim, pois ela mesma foi criada para ser feliz e não encontra mais a felicidade em lugar nenhum, a não ser no prazer. Foi a perda da amizade com Deus que a infelicitou, e não a perda do prazer sexual. Porquanto nenhuma alma, por mais sexo que goze na vida, jamais se aquieta intimamente em sua estranha ansiedade, vez por outra experimentando ou sofrendo noites de angústia, mesmo após o sexo.
Eis porque a tarefa básica e a missão mais urgente do Cristianismo é refazer a amizade das almas com Deus, pois da forma como as coisas ficaram, muitas e muitas pessoas ficarão eternamente infelizes por buscar a felicidade no lugar errado, literalmente. É um segredo que guarda outra chave para o prazer, e não a eliminação do prazer em si. Porque é no Espírito de Deus que reside toda a fonte da felicidade perdida, e ao bebermos dessa fonte nunca mais teremos sede (João 4,13-15). Foi isso que Jesus quis dizer para a mulher samaritana, a qual só conhecia o prazer sexual, e Jesus lhe apresentou o prazer de morar com Ele, no Reino que Ele preparou para nossas almas gozarem a eternidade inteira.
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