sexta-feira, 25 de março de 2022

Compatibilidades da Bíblia com as novidades do mundo moderno (?)

 Porque o matrimônio cristão deve ser visto em separado do casamento mundano, assim como deve ser vista a liberdade dos cristãos, que só pode existir com responsabilidade.

Clique na imagem para ver melhor e entender este artigo.

Será sempre um erro crasso comparar o matrimônio cristão com o casamento mundano. Da mesma forma, não dá para comparar a vida espiritual de um autêntico cristão com a vida sem regra de uma pessoa sem fé, ou que não segue uma religião ética. É a própria Bíblia quem pergunta: “Que comunhão pode haver entre a luz e as trevas?”... É a velha diferença da água para o vinho, reforçada pelo milagre de Caná.

Eis que a única hipótese de compatibilidade da Escritura Sagrada com a prática secular, é quando esta dá algum ouvido às regras de vida da Palavra de Deus, ou quando vê na Bíblia os alicerces morais da sociedade, sem os quais a civilização tende ao caos. As práticas recomendadas pelo Cristianismo são bem conhecidas e bem menosprezadas por qualquer sociedade hedonista, e podemos elencar as principais recomendações bíblicas com frases de impacto, pelo seguinte entendimento:

  1. Ninguém pode ganhar dinheiro, a não ser em atividades honestas;
  2. Respeito especial é devido aos mais velhos, e a todas as hierarquias;
  3. Respeito aos pais garante vida longa na Terra;
  4. Sexo não foi feito para ser usado apenas em função do prazer, o qual precisa estar atrelado às responsabilidades de um matrimônio;
  5. Nenhuma violência se justifica no mundo, exceto aquelas chamadas em “legítima defesa”, as quais envolvem a salvaguarda da família e da Nação, bem como a proteção das crianças e dos indefesos, mesmo não sendo da família, e sob os ditames da lei vigente no país;
  6. Um matrimônio honroso não pode iniciar a não ser pelo duro caminho do autoconhecimento a dois, o qual se inicia com a amizade, o namoro, o noivado, a apresentação das famílias, etc., e só deve ser consumado em plena comunhão com Deus (Casamento-a-três);
  7. Todas as decisões na vida devem ser tomadas levando em conta a orientação bíblica, e nenhuma opinião deve ser dada sem consultá-la;
  8. A Comunicação entre as pessoas é o termômetro de uma sociedade sadia – numa sociedade onde a conversa foi substituída por cliques digitais num telefone colorido a doença mental se instala e as estatísticas mostrarão aumento nos índices de depressão e suicídio;
  9. Crianças precisam ter um comando masculino e um feminino dentro de casa para crescerem com saúde mental: a família de Deus é constituída por Pai, Mãe, Filho e Deus;
  10. Fazer coisas de graça é sinônimo de caridade: se tudo o que você fizer por alguém tiver que ser remunerado, você ainda está longe de merecer destino melhor que o inferno.

E por que o matrimônio cristão é tão diferente de um casamento secular? Ora; as diferenças começam já desde o seu nascedouro, pois o matrimônio só pode ocorrer oficialmente (no Cartório e na Igreja, necessariamente nesta ordem) após as etapas convencionadas para o auto-conhecimento dos futuros cônjuges, a saber, amizade, namoro, noivado, casamento (judicial) e matrimônio (eclesial): só com este último se chega ao “Casamento-a-três”, que é como esta Agência chama o grande acordo nupcial entre o Homem, a Mulher e Deus. No caso da prática secular, às vezes o sexo acontece antes mesmo do namoro (ainda na amizade) e às vezes o namoro nem redunda em casamento. Logo, as diferenças são enormes, embora a pós-modernidade já avançou tanto no desregramento moral que o matrimônio cristão já incorpora práticas mundanas ou nem chega a ocorrer, culminando o processo sem a participação da igreja.

A rigor, a principal diferença dos dois casamentos está na questão sexual, pois a lei cristã estabelece o sexo como exclusivo para ocorrer apenas dentro do casamento, enquanto no mundo o sexo vem antes de tudo e o casamento muitas vezes nem se cogita. Na Bíblia o sexo sempre pressupõe a plena aceitação de uma gestação, enquanto no mundo 98% das relações sexuais jamais intencionavam procriar.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Programas modernos de paquera nada mais são que abismos voluntários

 Estudando as várias notícias sobre “novidades” na paquerologia, este Site se vê atônito e até chocado com a quantidade de propostas socialmente benquistas de promover o sexo “coletivo”...

Hoje em dia, agora, neste exato momento, já temos a certeza do que vamos afirmar aqui, a saber, que toda e qualquer oferta de “romance moderno”, mesmo admitidas possíveis exceções, não passam de uma cortina de fumaça para esconder a real intenção dos corações modernos: a mera curtição do prazer, sem que mais nada seja levado em consideração, ou como se as palavras AMOR VERDADEIRO nada mais significassem que uma “estória da carochinha feita para enganar babacas”. Nem sequer conseguimos imaginar qualquer assombro por tal declaração, como se todo mundo tivesse assumido a sua sinceridade infernal, ou aquela que autentica deliberadamente a malícia carnal, para não dizer coisa pior.

É claro que nos lembramos de agências matrimoniais cristãs e sites como o nosso, que têm, em teoria, pelo menos como meta e proposta, a união estável entre homens e mulheres de Deus, sob a supervisão das Escrituras Sagradas e suas respectivas igrejas. Ninguém pode negar que tais agências existem. O que não podemos dizer é que, no nível profundo dos corações humanos (tanto no coração dos dirigentes dessas agências, e muito mais nos corações dos seus afiliados ou inscritos), não esteja palpitando o mais íntimo e inconfessável desejo lascivo, que quase todas as noites habita os sonhos mais depravados que seus próprios sonhadores chamariam de “imoralidades”.

Por esta razão nós mesmos sabemos o quão difícil será convencer esta geração do milagre de pureza existente em qualquer grupo de pessoas interessadas em unir homens e mulheres na velha união heterossexual da Antiguidade, e isso simplesmente por uma questão de ordem, a qual poderíamos chamar de “contágio da descrença”. Raciocine assim: qual é o bebarrão que, em seu estado alcoolizado, vai se convencer que ninguém mais bebe como ele, e que, ao contrário, todo mundo no fundo gosta de encher a cara, apenas escondendo seu vício debaixo do tapete?! E por que todos os que bebem gostam de convidar outros para beber? Por que viciados de toda ordem querem aprovação social da maconha? Por que querem socializar seus vícios?

Ora; o mesmo acontece com o sexo. Ninguém quer a cura: todos querem ver todos doentes para a quantidade vencer a qualidade! Todos acham que se todos forem promíscuos, a promiscuidade não poderá mais ser tachada de “pouca vergonha”, ou atentado à Moral e aos bons costumes. Talvez até possamos perguntar a nós mesmos: quem de nós não se sentiria mais seguro – e sem culpa – quando aquela adolescente safada vier ela mesma pedir sexo? Não é isso que alegam os estupradores? (I.e., que as vítimas os seduziram para praticar sexo?).

Enfim, a realidade sempre vence. Ela é mais dura e inacreditável do que pode supor a nossa vã filosofia e a nossa tão frágil ética! E por esta razão a realidade está, a cada dia, coroando de êxito e glória a verdade bíblica, que projetou para hoje, milhares de anos atrás, este quadro atual de degeneração, tão infiltrado em nossas veias que a Humanidade lutaria até o fim para manter-se doente, gostando e saboreando a triste fedentina de sua doença sexual.

Para não deixar este quadro passar em branco sem um exemplo vivo, esta Agência Casamento-a-Três separou 3 casos emblemáticos desta realidade deprimente, os quais são tão popularmente conhecidos e benquistos que sua citação certamente será entendida como uma falácia ou presunção de nossa parte, sem contar o riso e a descrença geral. Mas vejamos o que norteia nosso argumento.

Existem pelo menos 3 (três) grupos constitutivos de sites de relacionamento que de há muito já adotaram, muito mais que a relativização da Moralidade, o “relativismo da imoralidade teórica”, com o qual já convenceram a todos – até mesmo quem ainda não se filiou a eles – de que “o sexo do futuro já chegou”, e o sexo do futuro é a “ampla participação social na alcova particular”! Ou seja, aquilo que a Tradição chama de imoralidade, deve ser visto como fruto de puro (pré)conceito subjetivo. O que eles chamam de sexo do futuro (que para nós é mais velho que a poeira das estrelas!) é a única forma de diversão que garantirá algum prazer quando o planeta inteiro estiver ameaçado por um novo desastre climático de proporções globais. Isto é, que a melhor maneira de enfrentar o caos é morrer gozando na cama das orgias infernais! (Pior, temo que nesta cama venham a envolver crianças, como parece sugerir a "educação" infantil proposta pelo Comunismo!)...

Os três grupos mais “populosos” são: o ‘Ashley Maddison’, o “Happn” e o ‘Tinder’, para citar só três. E pasmem: o primeiro tem seu foco preponderante na ajuda decisiva para facilitar a traição conjugal, i.e., trata-se de um sistema especializado em “adultério consentido” (consentido pelo menos por quem vai trair e não necessariamente pelo traído), e informa que também trabalha da sedução ou “mentalização” dos traídos para que encarem o fato como “normal e até aprazível”, combinando situações de traição recíproca amigável. É preciso apontar aonde o Maddison adultera a Palavra de Deus? Claro que não.

O segundo, o "Tinder", vai ainda mais longe. Porquanto pasmem os amigos que aquele site, sem qualquer constrangimento, revela que criou uma nova função em seu Sistema, própria para ajudar pessoas e casais a encontrar orgias e swings! Ou seja: para o Tinder, liberdade é mesmo libertinagem e sacanagem é mesmo satanagem! Não há mais nada a dizer para traduzir o grau de hedonismo a que chegou esta geração má e adúltera (Mateus 12,39).

O terceiro, o 'Happn', propõe a entrega total a todos os prazeres, incluindo transar sobre a mesa da cozinha e cozinhar na hora da transa, usando até “extratos de privada” como usaram os criadores da revista “Rudolf”, como que expandindo a embriaguês romântica e degenerada mostrada no filme “9,5 Semanas de Amor” até seu final trágico. Além disso e sobretudo ele é uma agência para promover sexo casual (com a seguinte fórmula matemática: “comer 1.000 mulheres em tempo menor que um, com compromisso zero!”) e por isso é uma das mais bem colocadas nas estatísticas de quem procura preencher seu vazio com outros vazios. Façamos jus: não vimos ali nenhuma propaganda chamativa para orgias e outras baixarias.

Finalmente, diante de tal quadro de depravação escancarado aos olhos desta geração “não mais chocada com nada”, continuamos nossa caminhada resguardada sob a malha de proteção do Senhor Jesus, e sem diminuir uma vírgula do grau de santidade desejado por Deus para a Humanidade inteira, cujo coração tresloucado abandona a própria paz pela incerteza do amanhã ilusório da descrença. Sabemos muito bem que a proposta das Escrituras nunca foi benquista pelos libertinos de todos os rincões do mundo, desde a mais longínqua antiguidade, e é isto que o Evangelho quis dizer quando afirmou que “Ele veio para os seus mas os seus não O receberam” (João 1,11). Se de fato os homens amaram mais as trevas que a Luz (João 3,19), quem somos nós para iluminar tão pavoroso negrume?

 

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Sintomas da psicopatologia sexual moderna

 Com mais cinco notícias esdrúxulas sobre a sexualidade atual, este site prossegue no seu dever de informar à sociedade pela ótica decente da Moral Cristã, como co-responsável pelos alertas implícitos na destruição de Sodoma e Gomorra.

Nem será mais preciso uma volta aos textos que serviram de introdução a esta série de artigos sobre a situação moral sexual moderna, sem falar no fato de que nossos leitores já foram, sobejamente, alertados por nosso ministério, seja na igreja ou na leitura de nossos comunicados. Isto é ponto pacífico. Entretanto, devido à cegueira que o chafurdar nos vícios provoca em todas as consciências, não será demais abordar outros casos de estranhos comportamentos, que esta Agência tem chamado de “depravações consentidas e aplaudidas” pela Humanidade atual.

Com efeito, o mundo moderno se mostra a cada dia um espetáculo mais deprimente do que os cenários anteriores mostravam, e, embora possa-se discutir a preexistência de todos os pecados vistos hoje (pelo mundo inteiro, por causa dos meios de comunicação de massas que não existiam antes), uma certa “qualidade” – uma má qualidade, digo – de caráter transparece em toda cena, como se nem mesmo uma sutil censura íntima, um tênue queixume interior, tivesse conseguido sobreviver a tantos anos de exposição à Tentação, presentemente imposta e compulsória na maioria dos lares do Século XXI. A ideia de não caminhar junto da jaula do monstro para evitar ser golpeado por suas garras deve ter sido desobedecida por toda a sociedade, e parece que nem mesmo o monstro agora é tão mau, e por isso a Tentação ganhou a eleição e o direito de manter-se DENTRO dos lares e dos corações, lugares estes que agora talvez não abram mais a porta nem mesmo para Jesus Cristo (Ap 3,20). E os exemplos são muitos. Senão vejamos.

(1º) Agora as mulheres aprendem a vida com prostitutas (ou como prostitutas): Uma reportagem trata de arranjar 7 dicas de garotas de programa para a mulher dita “decente” ‘arrasar’ na cama! Confira a matéria NESTE link e veja como de fato estamos no lado mais extremado da inversão de valores, na última curva da depravação.

(2º) Gêmeas idênticas querem engravidar do mesmo homem: Lendo-se ESTA notícia tem-se a impressão, à primeira vista, de que o caso trataria de duas irmãs com problemas para engravidar, e que por serem gêmeas, gostariam de utilizar o esperma congelado de um mesmo pai, num processo de inseminação artificial até certo ponto louvável. Mas não é nada disso: é depravação mesmo: as duas gêmeas transam com o mesmo homem e querem engravidar, via relação sexual, com o mesmo “namorado”, e como querem que as gravidezes aconteçam em sequência, subentende-se que as duas transarão uma após a outra ou até simultaneamente, já que parecem aceitar a vida sexual sem qualquer restrição ou pudor entre eles! Pode? ("Tempos insanos")...

(3º) Pai de duas crianças afirma estar “grávido” após fazer sexo homossexual: sem comentário. Após considerar a escancarada loucura de acreditar numa gravidez via sexo anal, o autor de tal bravata ainda veio a público contar a sua tresloucada história, sem se importar em momento algum que a sua até então bem defendida masculinidade seja atirada na lata do lixo, quando um heterossexual admite ter tido relações anais com outro homem. Enfim, quando a heterossexualidade é vivida em ambientes tão depravados quanto este da sociedade massificada pela Mídia, nem é de se admirar que as pessoas dessa sociedade nem creiam mais na existência de “machos e fêmeas” no sentido bíblico, e por isso Jesus não faz ideia de QUEM levará com Ele para o seu banquete final, para o qual Ele uma vez disse que levaria pobres, órfãos e aleijados de todos os gêneros. Vai ver era nisso que falava o Mestre.

(4º) Mulher virgem de 45 anos se anuncia em outdoor para procurar parceiro: Difícil é acreditar em virgindade nesta idade e nesta era tão paranóica! E se uma mulher chega aos 45 ainda virgem (sobretudo se ela não tiver um defeito asqueroso de caráter), está aqui estampado um outro efeito da depravação mundial, a saber, que os antigos heterossexuais (aqueles que no passado eram homens com “H” maiúsculo) não mais existem e, dado o aumento da homossexualidade motivado pela mídia imoral, as mulheres hetero precisarão SE ANUNCIAR publicamente à procura de um parceiro, como se dissessem: “Ei! Aqui estou eu! Linda e virgem para organizar sua vida e seu lar!”. Enfim, como é triste ver até onde a depravação chegou, com sinais evidentes de desintegração da personalidade humana e com ela a desestruturação das famílias! É o inferno na Terra!

(5º) Pior: a depravação também já entrou em ambiente cristão. Veja estas duas notícias: “‘O segredo quando sua esposa não quer fazer sexo é não olhar para a cara dela’, diz site cristão”. Pior, os organizadores de um site desses nem de longe se preocuparam em investigar se a Escritura Sagrada daria qualquer apoio a uma prática sexual feita SEM a perfeita vontade/reciprocidade da mulher, condição essencial para a harmonia do casal. Além de não levar em conta que a meta prioritária do Matrimônio cristão é a espiritualização do casal, e não a sua desistência de exercitar seu autocontrole (ferramenta maior para a santificação), o tal site cristão parece achar que oferece uma solução bastante razoável, com a segurança da aprovação do conselho pelos líderes da igreja, igualmente hipnotizados pela onda erotizante globalizada. É o abismo chamando todo mundo para dentro!

(6º) Pastor se casa com menina de 19 anos, e quem abençoou a relação foi a esposa dele! (Veja esta sem-vergonhice NESTE link). Sem levar em conta que este tal pastor pode ser um líder mórmon (os mórmons aceitam a poligamia), o que deve nos espantar e que está escancarado aqui é a facilidade e a livre concessão dada pelas esposas para estas degradações de seus maridos, coisa nunca antes aceita sem conflito, como seria lógico numa sociedade respeitadora na Moral cristã. E pior, a aceitação/aprovação das esposas para esta safadeza (em nome do desespero de manter o casamento com um marido cuja depravação o impede de ser fiel a uma única mulher!) traz implícito o veneno de amolecer o coração masculino para também aceitar tal desfecho por parte da mulher, quando esta lhe sugerir um outro homem para apimentar a relação já esfriada entre os dois! Enfim, eis aí a porta aberta para a sodomia!

Por falar em sodomia, este Site “Casamento-a-Três” encontrou um vídeo onde a história de Sodoma e Gomorra ficou bem documentada, sobretudo a partir da ótica histórico cristã católica, e o mesmo será oferecido à audiência do leitor após este comentário. Porquanto, enquanto falamos de outros sintomas da psicopatologia sexual moderna, o passado longínquo da Humanidade não deve jamais ser esquecido, até porque ele nunca oferece luzes falsas para um prognóstico seguro acerca do futuro, e muito depois de Sodoma outras cidades e civilizações pereceram pelos mesmos mecanismos de depravação descritos no Velho Testamento. A descrição detalhada dos vícios e pecados daqueles povos sodomitas ficou muito bem explicada NESTE vídeo, e nele podemos ver até outras ilustrações para uso na nossa Escola Teológica, a E-A-T.info.

Finalmente, para não voltar ao lugar comum da exortação da santidade planejada por Deus para a Humanidade, diante do destino trágico de civilizações moribundas ou desaparecidas após anos de práticas sexuais desregradas, julgamos por bem termos atingido a consciência do dever cumprido quando estimulamos os nossos leitores a enxergar também muitos outros sintomas de psicopatologias sexuais na modernidade, e não é à-toa que as estatísticas conferem um número bem acentuado, como a maioria dos internos em hospitais psiquiátricos, entre almas que se iludiram com religiões falsas (ou ligadas aos demônios) ou com o canto da sereia libidinosa do sexo livre! O alerta é antigo e não poderia ser alterado, pois a decência é como a honestidade: ou se é por inteiro ou não é.

 

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Casais da Ficção caem na “magia” e acabam namorando

 Como uma consequência “natural” nas almas distanciadas de Deus pelo abismo do pecado, uma profissão que leva casais a se beijar na boca trará sempre o risco de fazer estes casais namorarem na vida real, fato que deveria ser autoproibitivo para os próprios atores, se fossem cristãos consagrados!

 

Para entender melhor este artigo, convidamos o leitor a ler uma publicação nossa de alguns anos, na qual expressávamos nossa convicção de que quando os antigos falavam mal da profissão de ator e atriz estavam certos, pois ela, no fundo e a rigor, contribui para a relativização dos sentimentos humanos, deixando no ar a sensação de que nada é privado, nada é pecado, tudo é público, tudo é permitido. O artigo citado se encontra NESTE link.

 

O Artigo-base deste post, no qual fundamentamos nossa argumentação, pode ser acessado clicando NESTE OUTRO link e também deve ser lido antes de nós continuarmos nossa reflexão. O artigo do Yahoo Entretenimento traz matéria onde a bela Bruna Marquezine se viu “traída” pela profissão, e já engatou novo romance, com alguém que certamente não conheceria intimamente se não tivesse “trabalhado” como atriz.

 

Ora, amigo. Como o artigo supracitado explicou, existem componentes psicológicos profundos e complexos no subconsciente humano, e cujos mecanismos de disparo são virtualmente desconhecidos para a Psicologia, tal como o estopim de muitas alergias é desconhecido para os alergologistas. Em muitos casos, o mistério é tão intrincado que até parece “magia”, enraizada no subconsciente humano, perdido na noite dos tempos.


E assim sendo, e com efeito, já que trabalhamos com um enigma talvez insolúvel (a sua decifração estaria nas mãos de Deus e só a receberíamos na vida post mortem, quando pudermos nos ver face a face, como disse Paulo em I Coríntios 13,12), o risco de desejar a pessoa que beijamos num roteiro cenográfico de cinema deve ser evitado, pela simples razão de que o beijo de língua – também chamado beijo erótico – foi criado por Deus para ser usado nas pessoas certas (namorados ou namoradas, noivos ou noivas, esposos ou esposas) e para uma razão certa, a saber, despertar o desejo sexual e promover a união física dos cônjuges.

 

Então, como os cristãos foram salvos para obedecer a Deus, certos beijos de língua devem ser evitados, em tese, até mesmo numa namorada ou noiva, já que excitam sexualmente e o coito é proibido antes do matrimônio. Para o homem natural e pessoas do mundo, a regra não deve ser indicada em hipótese alguma, tal como a proibição do divórcio também não se aplica a eles, sendo válida apenas para os crentes.

Eis a razão da escalada crescente da imoralidade nos ambientes e bastidores de novelas, teatros e cinemas, e eis também a razão pela qual os antigos começarem a falar da profissão das atrizes como sendo “meras profissionais do sexo”, depois ‘meras atrizes’, depois “meretrizes”. Porquanto nenhum ator negava já ter tido sexo com uma colega de trabalho, e, depois de passados anos e anos da profissão de atriz, elas também passaram a confessar terem transado com atores e até com diretores. O submundo do teatro e da Sétima Arte é, pois, imundo, como diz o próprio nome “submundo”.

 

Logo, aqui está uma pedra de toque para uma autoavaliação salutar da parte dos cristãos genuínos: se há alguém na igreja desejando ser ator ou atriz, pode apostar que ainda não é crente. E se alguém que tenha demonstrado ser crente expressar este desejo, ele/ela devem ser chamados à orientação imediata por parte da igreja, mostrando exatamente o que está sendo explicado neste artigo.

 

O sinal mais claro desta realidade você pode conhecer lendo sobre a vida de crentes ex-atores: nenhum ator/atriz atual que se converta a Cristo se mantém na profissão, e se tiver casado com quem conheceu numa novela “sairá de cena” para virar cantor ou cantora, geralmente de música gospel, e dará esta orientação para seus filhos, reconhecendo o perigo que eles correrão se virarem atores.


Claro que para o mundo isso tudo parece um medo injustificável para pesar nos ombros da sexualidade, como se esta fosse um perigo em si mesma, sendo algo criado por Deus para o prazer humano abençoado pelo matrimônio. Mas uma alma mundana não consegue deixar de ver as coisas assim, pois ela mesma foi criada para ser feliz e não encontra mais a felicidade em lugar nenhum, a não ser no prazer. Foi a perda da amizade com Deus que a infelicitou, e não a perda do prazer sexual. Porquanto nenhuma alma, por mais sexo que goze na vida, jamais se aquieta intimamente em sua estranha ansiedade, vez por outra experimentando ou sofrendo noites de angústia, mesmo após o sexo.

 

Eis porque a tarefa básica e a missão mais urgente do Cristianismo é refazer a amizade das almas com Deus, pois da forma como as coisas ficaram, muitas e muitas pessoas ficarão eternamente infelizes por buscar a felicidade no lugar errado, literalmente. É um segredo que guarda outra chave para o prazer, e não a eliminação do prazer em si. Porque é no Espírito de Deus que reside toda a fonte da felicidade perdida, e ao bebermos dessa fonte nunca mais teremos sede (João 4,13-15). Foi isso que Jesus quis dizer para a mulher samaritana, a qual só conhecia o prazer sexual, e Jesus lhe apresentou o prazer de morar com Ele, no Reino que Ele preparou para nossas almas gozarem a eternidade inteira.

 

domingo, 31 de outubro de 2021

Por que um site comum de paquera não seduz mais ninguém?

 Um mundo estressado, irritado, acossado por angústias de toda ordem, só poderia se transformar no palco ideal para a exploração do sexo como única válvula de escape para as suas tensões, nem que para isso aceitasse friamente o jogo das relações descartáveis.

Não é de admirar que uma Agência de Relacionamento afetivo como a nossa não estivesse na crista da onda nas matérias da Paquerologia humana, uma vez que aqui não há qualquer sugestão para práticas – ou mesmo sentimentos – de quem quer usar o sexo como fonte exclusiva de prazer, ou usar o sexo SEM adicionar a ele todos os prazeres do Casamento-a-Três, que só podem existir ali quando o próprio Deus é chamado e entronizado no coração daquela relação abençoada pela igreja. Qualquer outra relação, ou qualquer outra hipótese de união entre homem e mulher, não logrará êxito na bênção dos prazeres inventados por Deus para aquele exclusivo fim, a saber, a vida familiar criada pelo amor genuíno entre o casal e Deus.

Aliás, sem Deus, nem se deve falar em OUTROS PRAZERES, pois o casamento sem Deus nem chega a gerar outros prazeres, pelo contrário, gera inúmeros desprazeres e dissabores que minam a relação até o seu esgotamento total, e é exatamente isto que o mundo nos mostra a cada dia, sem dó nem piedade. Relacionamentos como o de William Bonner e Fátima Bernardes, ou como o de Angelina Jolie e Brad Pitt, que acabou em verdadeira tragédia (Veja AQUI), nos trazem uma lição preciosa neste sentido, a saber, a comprovação factual e inexorável de que, quando Deus não obteve liberdade suficiente para dilapidar os corações envolvidos, estes irão, mais cedo ou mais tarde, eriçar seus espinhos e espetar um ao outro, quando duas vontades livres colidirem no meio de uma decisão.

Porquanto, a bem da verdade, Deus jamais criou o homem para viver junto de uma mulher sem que tal relação não se submetesse à soberana vontade dEle, ou sem que cada um, homem, mulher e filhos, não cumprissem rigorosamente os ditames da Moral cristã, elencados na Bíblia Sagrada. Tudo o mais e qualquer coisa além ou aquém disso seria pura ilusão, e Deus jamais enganou ninguém neste mister. Todos os casamentos bem sucedidos que transparecem nas páginas da Bíblia foram frutos da obediência rigorosa do homem a Deus e da mulher ao homem, bem como dos filhos aos pais e dos empregados aos patrões! Nada além e aquém disso subsiste em qualquer investigação bíblica honesta, mesmo quando feita por uma sociedade que se ilude com a libertinagem, julgando tratar-ser esta da verdadeira liberdade proposta por Deus!

Assim sendo, a excitação acentuada que se reflete na fisionomia e na epiderme de cada corpo vivo de nossos dias (que CS Lewis chamou de “algo errado em nossos instintos”), não pode ter qualquer poder para vencer a Tentação, quando muitas vezes nem santos a venceram! O grau de perdição de nossa alma é tão medonho que, a menos que nos entreguemos de coração à “lavagem anímica” de Deus, nosso futuro nunca nos verá salvos, pelo contrário, cairemos no vazio sem fim e “sumiremos” como ser vivente, passando a subsistir apenas na forma de veículo vampirizado por espíritos.

Eis porque a existência e a eloquência de um Site como o nosso incomodam tanto o Homem e a Mulher pós-modernos, porquanto o inimigo da Humanidade já está há tanto tempo a espalhar a mentira de que “Deus morreu” e abandonou este planeta à própria sorte, que o mero encontro fortuito com uma postagem dessas pode arrepiar de surpresa ou ira incontida, e a matéria ser rejeitada ao lixo da História, ou ao limbo dos artigos tidos por “reacionários” e antiquados.

Quem, afinal, vai querer se envolver numa “aventura medievalesca” com o sexo oposto (e somente com o oposto) para, depois de vários anos, chegar a uma cerimônia ‘patética’, onde um cara maluco jura fidelidade a uma mulher até que a morte os separe, na frente de todo mundo, e numa flagrante mentira social bem digerida? Para que coisa mais démodé e mais idiota? Ou por que não será muito melhor a mera atração sensual que leva dois “tarados” a curtir loucamente suas taras despertadas por um decotão ou uma minissaia sem vergonha?

Ora, existiria alguém que lendo isso, negasse tal realidade? Não é exatamente assim que está se comportando a sociedade pós-moderna? E não estamos todos nós assim meio hipnotizados ou pra lá de embriagados com este vinho de Baco? Veja o que é que o mundo oferece agora (clique AQUI) e responda: é ou não é isso que “seduz” a galera hoje em dia? (Sem falar nas “malucas benquistas” que, antes de conhecer o cara, entra no próprio quarto de dormir, tira uma selfie nua de frente e manda “via android” para o machão ‘avaliar’ se é carne boa ou ruim! Não é?)... Triste mundo pós-moderno!

Logo, amigo leitor, não é aqui que seus olhos devem pousar, se você no fundo (ou na frente) sente tais sentimentos lhe acorrerem! Se você já conseguiu ser honesto consigo mesmo o suficiente para enxergar isso dentro de si, não é este “jornaleco” que você deve continuar lendo, e sua desistência é justamente o filtro seletivo que depurará nossos leitores naquele único grupo que nos interessa, a saber, homens e mulheres cristãos que de fato desejam e sonham com um casamento à moda antiga, realizado na igreja, e somente após registro em cartório, e somente na condição de inaugurarem, um dia após o “SIM” no altar, sua primeira noite de núpcias aos pés do Senhor!


Enfim, se por acaso este for o seu caso, ou se você é um cristão e tem ESTES pensamentos em sua mente, então seus olhos deram com a fonte certa, e este é o seu “jornaleco” inseparável. E faça mais: espalhe o nome deste Site para todas as moças cristãs que você conhece, bem como para as igrejas de suas visitas ocasionais, sem falar na indicação de viva voz para a sua própria igreja. E é fácil explicar que “Casamento-a-Três” não se trata de nenhuma proposta de “ménage”, e sim de uma TRINDADE, realizada na igreja, entre o Homem, a Mulher e seu Deus, o qual guiará e abençoará aquela relação até que a morte os separe. Em seguida, inscreva seu nome entre nossos inscritos e aguarde até que nosso Sistema computadorizado acumule “candidatos suficientes” e identifique, entre estes, um jovem ou uma jovem cristã com as características de uma alma gêmea para você, que deve então continuar sua vida de oração a Deus, pedindo pela mulher de seus sonhos e vice-versa, para a jovem cristã.

Não temos nenhuma dúvida de que, com as nossas orientações “técnicas” (atualmente com publicações quinzenais no Site), com os sites por nós indicados (vide aba “Agências parceiras”) e com a continuação da leitura da Bíblia, Deus lhe abrirá as portas, como abrirá aquele coração que você deseja encontrar, se é que este já não está fazendo parte de seus ciclos sociais/eclesiais. E esta é, afinal, a missão precípua do jovem cristão, a saber, salvar almas e salvar-se do caos (junto com uma futura esposa cristã) que agora constitui este mundo e suas pavorosas ciladas, as quais só aniquilam vidas e desencaminham corações. Que Deus lhe proteja e lhe abençoe em sua sábia missão.

 

terça-feira, 28 de setembro de 2021

Cinco pontos essenciais de um homem no “Casamento-a-Três”

 Trabalhando para ajudar um homem solteiro a entender as diferenças de caráter e personalidade encontradas entre um marido crente e um cônjuge mundano, esta Agência analisa agora o que haveria de especial num sujeito que contraiu núpcias em Cristo, já conhecendo as virtudes de uma esposa crente.

Neste planeta tão castigado pela agressão do Homem à Natureza, a maioria dos casais passa por situações que poderiam ser facilmente evitadas se suas vidas estivessem regidas pelo Espírito Santo. Entretanto, sendo seres humanos em constante contradição e descontrole interior, passam a vida inteira a depender “da sorte” para alcançar a paz e a felicidade, que em Cristo é uma certeza indestrutível. A grande diferença está na Moral cristã: os casais mundanos mal conhecem a Moralidade, e quando conhecem, a acham piegas e autoritária, “funcionando sempre como um estraga-prazeres, e não como uma ponte para a felicidade a dois”.

Por isso é extremamente importante ao casal cristão não esquecer de como eram suas vidas antes de sua conversão, ou observarmos como são as atitudes de casais mundanos, para, no final das contas, manter a visão clara de que fazer o certo e evitar os erros comuns dos relacionamentos sem Cristo pode significar encaminhar a relação até a Eternidade, com bens inefáveis à espera do abençoado casal.

O que será dito aqui não serve apenas para os homens: as mulheres cristãs também precisam aprender a observar seus esposos e respeitá-los da melhor maneira possível, tendo consciência da necessidade masculina de ter prioridade nas decisões, sem contar o respeito pressuposto que salva tudo. Afinal, todo mundo quer se sentir promovedor da felicidade do(a) companheiro(a) como o item mais importante, e não apenas como uma ferramenta qualquer da casa que se usa somente quando sua necessidade aparece.

No entanto, é preciso ter plena consciência e viva lembrança de que, em determinadas situações, somos nós mesmos, com nossos egoísmos, que distanciamos o nosso cônjuge, sobretudo com atitudes de surdez para com as opiniões e preferências do(a) outro(a). Algo que poderia ser resolvido tão somente com um diálogo franco, na verdade é prova de conflitos de imaturidade e intolerância, incompatíveis com a causa do Evangelho. Em muitos casos, as relações estão tão desgastadas que até mesmo “o socorro da Bíblia” fica prejudicado, os diálogos são suprimidos ou raros e os dois praticamente caminham separados, embora morando na mesma casa.

Entretanto, embora não possamos resgatar o tempo perdido, isso não quer dizer que não consigamos reconquistar ou melhorar nossos relacionamentos a qualquer tempo, mudando de atitude conforme orienta a Palavra de Deus. Não devemos esquecer que muitas situações são apenas resultados de reações impulsivas que, herdadas de família ou de má educação, podem reaparecer a qualquer momento feito um fantasma e produzir resultados desastrosos para a vida do casal. Enfim, abaixo oferecemos uma relação com cinco qualidades especiais para ajudar a formar o caráter de um bom marido crente.

1a – Ele é seguro, mas não arrogante

O homem cristão é seguro o suficiente para não ter o menor sinal de ciúme de sua mulher (ou mesmo de sua namorada), mesmo que ela tenha amigos(as) mundanos(as), pois sabe o quanto a fé é importante para ela e assim, pelo contrário, sabe que sua mulher pode até estar se aproximando deles(as) para aproveitar oportunidades de levar o Evangelho, ajudando o marido ou namorado no seu ministério.

O homem cristão não tem medo de perder a esposa e por isso, não a prende em casa com medo de perdê-la para homem algum, mesmo para um ex-namorado dela. Ele sabe que seu casamento foi o “Casamento-a-Três” e que o Senhor da Vida é o Senhor dos dois, e por isso ele não vê as coisas que um homem mundano acharia suspeitas em sua mulher. O homem espiritual sabe exatamente o que seu casamento significa, e por isso sempre come à mesa do diálogo e soluciona todos os problemas pelo amor e pela fé.

2a – Ele é o companheiro ideal para sua mulher

Um homem cristão se preocupa com a esposa e com seu bem-estar, e por isso vez por outra liga para ver se ela está precisando de alguma coisa, sem tomar-lhe o tempo de seus serviços profissionais ou domésticos, ou sem impedir-lhe de prestar atenção ao que está se passando ao seu redor.

Um homem cristão está ali ao lado para somar e multiplicar, e não para subtrair ou dividir. Um esposo cristão arruma tempo para se “divertir” com a esposa (sem mundanismos), fazendo coisas como: assistir a bons filmes – veja sugestões de bons filmes no nosso site –, ir a um passeio decente, visitar amigos comuns, mas sempre dando prioridade para os programas de sua igreja. Um bom companheiro cristão é aquele que não apenas sorri com a esposa, mas que também pode chorar com ela as suas dores, colocando o mundo todo aos pés dela nas horas difíceis.

3a – Ele não tem apatias e toma iniciativa

Um homem cristão proativo sempre deixa sua esposa confiante quando ela estava se sentindo “pra baixo”. Ele não deixa de ser um amante compreensivo para com os problemas e indisposições de sua mulher. Ele não espera que a mulher tome a frente em decisões difíceis, pelo contrário, demonstra ser capaz de ajudá-la na hora em que ela é assaltada por dúvidas diante de problemas complicados, como todo mundo um dia os tem. Ele compartilha as situações para tornar a vida cooperada e mais fácil para ambos.

Ele não espera milagres caírem do céu quando os problemas aparecem: batalha ao lado de sua mulher incansavelmente, lutando para alcançar o ideal exemplificado nas Escrituras. Um cristão ativo não é aquele que ergue a voz quando não precisa, mas sim aquele que sabe se calar no momento em que a Razão passa desconhecida ou despercebida de sua mente racional.

4a – Ele é digno de todo respeito

O marido cristão genuíno é tão digno de respeito com suas atitudes que impede qualquer sombra de dúvida na mulher e nos filhos, não precisando esconder nada dela, sendo sempre transparente em todos os negócios em que se meter. Em muitos casos, nem chega a se meter por pedir sempre a opinião dela.

O marido cristão, apesar de mostrar a força de sua fé, também possui medos irracionais como a lembrança de uma antiga traição por parte de outra mulher, e o fantasma de ser rejeitado ou inferiorizado no julgamento de sua esposa, preferindo muitas vezes esconder tudo para não descobrir suas fraquezas. Infelizmente, alguns cristãos, motivados por este medo, podem botar tudo a perder na busca de uma alma que lhes garanta um valor masculino que nem eles mesmos identificam direito em si. Por isso, sua mulher sabe dar o devido valor a ele, apreciando o que ele tem de bom e esquecendo o que ainda não está tão bom nele. Com o tempo, o mesmo ocorrerá com ambos, se já não estiver ocorrendo.

 5a – Ele é realista, sem pessimismos impensados e otimismos ingênuos

Um homem realista é importante para a felicidade do casal. É ele que saberá o momento certo de sorrir diante de algum problema que, sem a calma e o bom-humor, as coisas poderiam desandar e criar um conflito entre eles. Ele também está ao lado da esposa, crendo que as coisas vão melhorar e que tudo é apenas uma questão de oportunidade, uma fase diferente, mas que constitui uma lição de Deus para as suas vidas.

O homem cristão realista sorri mais e reclama menos, e sabe que ninguém gosta de reclamações. Às vezes, por desejar fazer a vontade de Deus, ele até se cala diante de reclamações para evitar um conflito. O cristão realista é aquele que tem plena convicção de que o amanhã não se faz num segundo, mas sim de pequenas etapas capazes de lapidar e transformar o caráter, maior desejo do coração de Deus.

Finalmente, ele se lembra efetivamente que algumas mudanças precisam ser feitas com muita paciência e perseverança, ainda mais quando a sua mulher está deveras acostumada com sua própria “vidinha” e com o seu jeito de sempre, e por isso, fica chateada com a ideia de “mudar as coisas”. Neste caso, ele dá o bom exemplo de mudança interior, o que sem dúvida dará grande impulso para que ela também mude com o tempo, e assim, juntos, poderão seguir intuições melhores para solução dos problemas comuns aos casais cristãos, enquanto não amadurecem até à estatura de Cristo.

terça-feira, 24 de agosto de 2021

7 Perguntas para ratificar a honestidade nos relacionamentos amorosos

 Perguntas a serem feitas para “pegar” os malintencionados ou as desonestas.


Em qualquer envolvimento entre homens e mulheres, há sempre margem para se abordar questões que a malícia do jogo da paquera deixa intocadas ou ocultas, reforçando os mecanismo de enrolação e malogro das intenções envolvidas. Isto quer dizer que embora a regra dominante seja a da ocultação e dissimulação, há espaço para algumas artimanhas capazes de esfriar ou desintegrar o jogo injusto, capacitando as partes a uma visão clara e honesta do esquema.

O jogo do amor é um “crazy game” (como dizem muitos poetas e músicos) e preferimos chamá-lo de “jogo da paquera”, para manter a palavra amor no seu nobre patamar de divinização, na cosmovisão da sublimidade do Ágape de Deus, o amor santíssimo e inefável do Criador. “Jogo da paquera” informa bem para que veio e como agem seus jogadores, e nosso dever, enquanto Agência responsável por oferecer oportunidade de bons relacionamentos entre os sexos, é o de prioritariamente quebrar as amarras desta maldição, possibilitando a ocorrência de relações às claras e sem máscaras, como único modo de ensejar o amor sublime para a felicidade na terra. E não se enganem os desregrados: quebrar as falsidades e deixar tudo às claras não é desnudar as pessoas para o sexo livre, pelo contrário, é proporcionar regra ao caos, único modo de se proteger de resultados ainda piores no aspecto psicológico envolvido, cujos danos podem ser muito mais nocivos à pessoa humana.

A seguir, oferecemos 7 perguntas diretas para ratificar a honestidade nos relacionamentos amorosos, ou antes, 7 perguntas para quebrar a desonestidade fingida até o último instante, quando o instinto sexual não conseguir mais conter a confissão forçada pela excitação.

Assim sendo, você, rapaz ou moça, deve ficar antenado e não cochilar na vigilância das armadilhas do jogo, pois a falsidade é tanta que aquele que demonstra mais impulso para dar o amor que o outro deseja receber, pode ser justamente o que menos amor sente, e o que menos amor quer dar, e o contrário também é verdadeiro. Um poeta da luxúria um dia já disse que, “se as mulheres olhassem primeiro os animais que nós homens somos, talvez elas casassem com cachorros”.

Não seguiremos a ordem didática das perguntas, e sim a ordem da inspiração adequada. Vejamos.

Primeira pergunta: sempre olhando bem nos olhos, e após alguns encontros “vigiados”, lasque esta: “Há quanto tempo você não faz sexo?”. A resposta do cara será decisiva: ele tenderá a dar um resultado médio, pois se disser “muito tempo”, parecerá mentira; e se disser pouco tempo, acredita burramente, como machão que é, que isto o diminuirá perante a sua (tua) libido. Se esta pergunta for feita para uma mulher, a resposta poderá ser mais falsa ainda. Cuidado!

Segunda pergunta: “Quantos(as) namorados(as) você já teve?”. A mentira aqui é bem própria de cada sexo: se for feita a um homem, na maioria dos casos ele mentirá para maior, e ela mentirá para menor. Aliás, o número exato da mulher para esta pergunta é 2 (dois), pois ela crê que se disser só 1 (um), parecerá feia ou do tipo problemática, que não “segura” um relacionamento mais longo; se disser mais de dois, parecerá promíscua ou será rejeitada como “flácida pelo uso”.

Terceira pergunta: “o que você pensou que conseguiria, quando pela primeira vez se aproximou de mim?”. Tanto para homens quanto para mulheres, esta pergunta ficará prejudicada tanto mais quanto o envolvido se julgar feio(a) ou descartável. Se não se julgar assim, ou se de fato forem belos, tanto o homem quanto a mulher poderão limpar o terreno para um relacionamento mais promissor, se cada um tiver tempo na manga para iniciar um envolvimento para o futuro. Caso contrário, os encontros tenderão a terminar em sexo e não vão muito longe em duração.

Quarta pergunta: “Por que você leva o nosso relacionamento tão silencioso no quesito ‘DR’ (discutir a relação) ou o que você está escondendo de mim que eu não mereço saber?”. Isto será uma bofetada tão forte que muitos namoros acabam aí. Porém é melhor acabar logo uma coisa que não lhe satisfará depois, do que pagar para ver a queda.

Quinta pergunta: “Você está a fim de um relacionamento aberto?”: esta é uma arapuca para pegar gavião: se a resposta for sim, o cara pode estar querendo poupar você de suas taras apressadas, ou pular fora para uma moça mais “fácil”. Se a resposta for não, ele pode estar apenas externando o seu medo de ser traído, o que pode ser encarado como um bom sinal para manter o namoro, porém sem arredar pé de congelá-lo até uma resposta mais honesta e não verbalizada.

Sexta pergunta: “Por que você não me apresentou até agora a sua família? Ou que tipo de relacionamento você tem com sua mãe e seu pai? Ou quem eu poderia encontrar em sua casa?”. Esta pode ser a pergunta mais decisiva para por às claras as intenções do namoro, pois um homem ou mulher decentes têm como meta principal o envolvimento com a família do namorado(a), nos moldes antigos.

Sétima pergunta: “Por que você não me liga mais vezes?”. Se um homem ou uma mulher não tem muito pique para ligar para o namorado(a), este sinal de desinteresse pode indicar que a relação não mereceu a importância devida, e por isso deve ser conduzida a uma conversa pontual.

Enfim, há outras perguntas a serem utilizadas nessas horas, mas estas sete já trabalham bastante para aclarar as coisas e apontar para uma decisão liberalizante ou engajante. A rigor, o certo é que a opção de namorar alguém precisa ter a sinceridade do bebê quando chora pelo leite da mãe, ou do cão quando balança o rabo na chegada do dono. Se estes dois sinais não puderem ser encontrados, talvez seja melhor repensar se não está na hora de uma pausa no romance, ou um adiamento do início do que se propunha iniciar.

 

terça-feira, 10 de agosto de 2021

“Casamento-a-Três”: Um mês de atividades

 

A linda Fortaleza, Terra da Luz, o belo e valoroso Ceará e o nosso Brasil multirracial, agora contam com mais um serviço especializado para promover relacionamentos amorosos, direcionado exclusivamente ao público cristão.

ATENÇÃO: ARTIGO ORIGINAL LANÇADO QUANDO O ANTIGO SITE COMPLETOU 30 DIAS DE EXISTÊNCIA.

Há exatos 30 (trinta) dias, no dia 12 de junho de 2015, nascia na WEB um novo conceito em matéria de Agência de Casamento, especializada em promover relacionamentos amorosos entre cristãos, sejam egressos do mundo gospel (evangélicos), sejam oriundos da cristandade católica, ambos carentes de um lugar onde a paquera, o namoro, o noivado e o casamento fossem respeitados em suas mais nobres tradições, oferecendo às almas de hoje, perdidas na promiscuidade e na falsidade das relações atuais, um porto seguro a se mirar e a se proteger, na segurança de romances orientados por especialistas em relacionamento cristão, sob o poder do Amor de Deus, o Ágape.

Sendo este o sonho acalentado por seus fundadores, o casal cristão John Valente e Malu Valente, esta Agência também acalenta o desejo de um dia poder construir uma sede concreta em Fortaleza, tal como era a Sede do Nice’s Club, Agência de Casamento que uniu JV e MV. Com este sonho curtido na mais profunda intimidade do casal, o primeiro passo para tal propósito era construir uma Agência Virtual na WEB, cuja origem tinha que ocorrer por meio de um site oficial, especializado em divulgar as matérias de sua filosofia de ação, bem como promover facilidades de abordagem cristã entre jovens e jovens solteiros, conduzindo-os ao mais alto lugar de honra no Reino de Deus, a saber, o Matrimônio eterno aos pés de Cristo, por nós entendido como “Casamento-a-Três”.

Uma vez criado o site da Agência (este em que lês o que estás lendo), as facilidades da Informática e da Internet abririam as portas para promover a amizade de inúmeros jovens das mais variadas denominações, apontando caminhos para apresentação de famílias, aproximação para namoros apoiados pelos pais dos jovens, oficialização de noivados, encaminhamento para os registros em Cartório e “contratação” de ministros para a celebração final, de acordo com a denominação a que pertençam os noivos (sempre apoiando o casamento realizado entre noivos da mesma denominação).

Ao alvorecer do primeiro mês de atividades, e com o site ainda em construção [esta deverá demorar ainda algum tempo], nossa Diretoria julgou por bem criar inicialmente 12 (doze) páginas para consulta dos interessados, nas quais o jovem ou a jovem cristã, o senhor ou a senhora cristãos, poderão tomar conhecimento de nosso modus operandi, encontrando páginas que tratam de um contato mais direto conosco, as datas mais importantes para esta Agência, os Documentos históricos de nossa caminhada, os links de empresas do Grupo, sugestões dos filmes românticos que mais tenham a ver com a nossa filosofia de ação, frases e idéias que fundamentam esta iniciativa, os livros mais apropriados para os casais e futuros cônjuges por nós encaminhados, e um resumo descontraído de nossa biografia.

Afora estas instrumentações iniciais, adicionamos algumas abas informativas na lateral direita do site, todas no propósito de deixar mais clara a inscrição e a condução dos afiliados aos nossos serviços, antes que a conclusão dos trabalhos inaugurais ganhe espaço com mensagens de nossos parceiros.

Com efeito, como o leitor está acompanhando agora, esta Agência reservou o espaço principal do site para a publicação das matérias próprias de nossa filosofia de trabalho, separando a nave central da home page para as postagens de artigos especializados, os quais ficarão para sempre à disposição dos nossos leitores, e servirão como inestimável fonte de pesquisa para cada uma das tarefas necessárias à promoção de nosso objetivo final, a saber, realizar uniões estáveis e felizes aos pés de Cristo.

Finalmente, os fundadores desta Agência se sentem felizes por poder ajudar a dissipar as tantas e tão densas nuvens de dúvida que assaltam a maioria dos casais modernos, colaborando para que reencontrem o fogo de seu primeiro amor (que os levou ao altar), ou para que possam se unir a nós numa jornada de testemunhos matrimoniais, com os quais ajudaremos a salvar inúmeros casamentos em conflito. Da mesma forma, colaboraremos para ajudar a namorar, prioritariamente, a juventude cristã de todas as igrejas, levando aos jovens uma orientação segura para enfrentarem o caos das relações atuais, nas quais prevalece a falsidade e a perversão da sexualidade, a exploração do sexo como objeto de prazer, a competição desleal, a maledicência, e até a inimizade deliberada. Tudo isto faremos, se Deus o permitir, o que será para nós elevada honra e memorial eterno.

sexta-feira, 30 de julho de 2021

10 Regras cristãs para manter o casamento viável

 Baseadas em regras extraídas de livros especializados e acondicionadas pela ótica bíblica do site da Escola de Aprofundamento Teológico


Parece até que foi ontem que nós dois subimos ao altar e fizemos a nossa promessa solene, perante Deus e o mundo, de ficar juntos na saúde e na doença, na pobreza e na riqueza, na alegria e na dor, enfim, no melhor e no pior de nosso relacionamento ao longo do tempo. Uma dureza de pensar e uma coragem louca de exprimir! Onde estávamos com a cabeça? Dá para pensar...

Pois à medida que o tempo vai passando, e a promessa que fizemos vem vindo contra nós numa série de ameaças assustadoras, a coisa vai crescendo na rotina do nosso dia-a-dia e as “manias silenciosas” de cada um finalmente ficam expostas e claras como o meio-dia.

Em razão da surpresa desagradável que as ameaças produzem em nós, oferecemos a seguir 10 (dez) atitudes selecionadas pelos entendidos para que você consiga manter ou sustentar os vínculos voluntariamente adquiridos por aquela louca promessa ao altar.

1ª) Não julgar ninguém é outra forma de dizer “silêncio”, se você não consegue parar de falar. Fazer silêncio na hora “H” sempre terá um peso enorme no desenrolar de seu relacionamento, seja um namoro ou um “Casamento-a-três”. A hora “H” é aquela em que você percebe que se for adiante, vai azedar o clima entre vocês. Logo, saber calar é uma ciência maior do que saber falar.

2ª) Não faça apostas que lhe levarão a se sentir tentada a cobrar o seu resultado. Coisas como está sempre pronto(a) a dizer: “Eu não disse que isso ia acontecer?”; ou “por que você não me ouviu?”, ou pior ainda, dizer “Eu sabia que isso ia dar errado”. Nada disso serve pra nada. Lembre que o amor que uniu vocês dois é o que importa, e quanto mais valor ele tiver, mais triste será feri-lo por uma bobagem dessas.

3ª) Nunca se esqueça de que ao casar com ele(a) e prometer aquilo tudo na igreja, você também casou com (e prometeu para) a família dele(a) o mais precioso de seu coração, e é ele quem deverá receber todas as suas atenções desde então. Mesmo que a família dele(a) seja das piores gentalhas, sua missão divina é procurar “ganhá-los” pela virtude e mansidão da Palavra de Deus, pois o seu lar doce lar sempre será o espelho do Paraíso para quem ainda não se encontrou.

4ª) Cuidado para não deixar a raiva (ou pior, a alegria – sim, a alegria) torná-lo(a) menos consciente das responsabilidades de um matrimônio cristão, e um dia você se flagrar dizendo coisas que pareçam indicar que você não casou, mas apenas está namorando um(a) cara/mulher qualquer. Porquanto se seu casamento foi o matrimônio eterno de Deus (“Casamento-a-três”), você terá que pensar tudo com a Eternidade a pontuar as coisas, já que seu companheiro continuará com você após a morte.

5ª) Lembre que este casamento eterno (“Casamento-a-três”) possui muitos segredos que só interessam a vocês dois. De uma vez por todas, tire de sua lista de distrações aquilo que se chama jogar conversa fora, sobretudo se no pacote você introduzir algum daqueles segredos. Este será um erro fatal e você prestará contas a Deus sobre cada um de seus pecados.

6ª) Se entrou no jogo pra valer e se prometeu alguma coisa perante Deus e todos os convidados de seu casamento, sua única saída é cumprir aquilo tudo à risca. Isto vale sobretudo para a questão da fidelidade, pois assim como Deus não perdoa quando não perdoamos, Deus retirará seus favores de fidelidade se fores infiel ao seu cônjuge: toda infidelidade ao cônjuge é infidelidade a Deus.

7ª) Nunca deixe morrer o que a Bíblia chama de “primeiro amor”. Não se refere à primeira mulher/homem que você amou, mas ao primeiro momento de seu amor atual, do qual você deve extrair todas as lembranças de sua vida, compartilhando músicas marcantes, perfumes da época, lugares visitados, enfim, as boas emoções que fizeram despertar a sua paixão inicial.

8ª) Feche os olhos para os esquecimentos de seu parceiro(a), lembrando que você também se esquece de coisas importantes, ou se esquecerá um dia. Datas de namoro, bodas, aniversários, etc., são coisas pequenas demais para merecerem um lugar na sagrada rotina de vocês, e lembrar das “obrigações da Bíblia” será sempre a tarefa número 1 a ocupar sua mente.

9ª) Não negligenciar a leitura da Bíblia e os comunicados de sua igreja. Lembre que, no apagar das luzes, é a Escritura quem está construindo o seu lar, e é ela quem servirá de alicerce para garantir a Eternidade do vosso amor. Uma única desobediência à instituição do Matrimônio cristão poderá iniciar o processo de corrosão que só trará infelicidade e angústia.

10ª) Usando sempre a chamada “regra áurea” do Novo Testamento, praticamente tudo correrá bem, mesmo quando a situação parecer injusta. Pois quando você “fizer para com ele tudo aquilo que quer que ele lhe faça”, os dois caminharão tão unidos em propósitos e bênçãos que todos os problemas tenderão a fugir ou esmaecer feito fogo em barco de madeira dentro do mar.

Enfim, vá viver seu casamento em alto nível. Goze seu “Casamento-a-três”. Curta esta bênção que Jesus lhes deu, sem negligenciar estas regrinhas leves. Ninguém mais do que vocês sabem que isto é a vontade de Deus.

quinta-feira, 22 de julho de 2021

O dilema de Deus ao planejar o casamento como instituição eterna

Contando a história do Matrimônio como que estando a fazer uma “empatia” com o Criador, e com perdão por tamanha ousadia...

A Psicologia e todas as ciências “psi” já descobriram e estão certas ao afirmar que saber operar a arte da entropia é um segredo essencial e uma chave-mestra para todo tipo de conhecimento, sobretudo aqueles das ciências humanas.

Tem-se, de um lado a simpatia (ver o lado bom da relação e agradar-se dela, ao ponto de tratar bem o outro, com gentilezas, sorrisos e outras emoções positivas), e de outro a antipatia, que seria ver o lado ruim da relação e desagradar-se dela, ao ponto de evitar o contato ou menosprezar o outro, com grossuras, cara fechada e outras emoções negativas (muitas vezes “gratuitas”).

Tudo isso seria fácil e bastante acessível aos instintos humanos, e neste sentido não haveria um “aprendizado” intelectual dessas emoções inatas. Mas tal não ocorre com a empatia. Ela não é inata e exigiria um conhecimento prévio, além de um exercício sequenciado para alcançar solidez e controle na mente consciente.

Este artigo pressupõe ser o leitor (ou só se dirige ao leitor que seja) alguém que já controla bem a empatia, e assim seja capaz de ESCOLHER BEM o indivíduo com quem empatizar, mesmo que este indivíduo fosse hipoteticamente o próprio Deus.

Assim sendo, na hipótese de se fazer uma empatia com Deus, iremos tentar iluminar o quadro geral do Matrimônio cristão, direcionando tal conhecimento sobretudo para cristãos solteiros interessados em subir ao altar. Na empatia hipotética, temos que pensar como Deus teria planejado presentear um casal cristão com a felicidade eterna de um grande amor, que ensejasse um grande prazer e também toda harmonia e paz, naquilo que chamamos “Casamento-a-Três”.

Deus criou os seres humanos com liberdade de escolha, e sem este princípio todo o raciocínio da empatia com Deus se desfaz. Não há como nem porque empatizar com uma inteligência medrosa, que não tem coragem de criar seres livres e capazes de pensar e escolher por si mesmos. Mas Deus não é covarde, e de fato criou seres livres, autônomos e capazes de assumir sozinhos o seu destino, seja no erro ou no acerto.

Todavia e contudo, criando uma humanidade livre e autônoma, mas cujo crescimento sendo dependente de procriação sexual, Deus teve que planejar um modo de fazer com que um homem e uma mulher se unissem pelo amor, mas mantendo a harmonia e a paz. Se era necessário união carnal para a procriação e crescimento da humanidade, então a união de um homem e uma mulher teria que contemplar também a harmonia e a paz, para gerar a felicidade por ambos sonhada.

Usando como modelo de felicidade a harmonia e a paz vivenciada no seu próprio Reino Celestial, o qual sendo um Reino tem um rei e uma hierarquia e uma sociedade de súditos, podemos dizer que Deus “não sabia” (nem sabe) como alguém pode ser feliz fora da harmonia amorosa da hierarquia divina, pois esta é de fato a única felicidade que existe.

Se no único modelo de felicidade que existe subsiste uma hierarquia harmonizada com as ordens racionais de um Deus de amor, não seria possível conceber qualquer felicidade fora deste sistema hierárquico, e assim Deus ofereceu o único modelo de união perfeita entre um homem e uma mulher: o matrimônio cristão.

E o matrimônio cristão, o sétimo sacramento (tão importante que imprime caráter), só poderia ser feliz se seguisse o modelo de harmonia da pátria celestial, onde reina a hierarquia do amor de Deus, à qual todos os santos do Céu obedecem com prazer. Por isso Deus imprimiu também um modelo de hierarquia para o matrimônio cristão, como único meio de fazer uma relação entre dois seres livres durar a vida toda, sobretudo após o fracasso de toda a Humanidade ocorrido no princípio dos tempos, chamado de “A Queda”.

Após a Queda, não era mais possível criar o ambiente de harmonia no meio da Humanidade, pois a partir dela cada qual iria querer sempre fazer a própria vontade, sem jamais ceder a vez para a vontade alheia, e este conflito se iniciaria de imediato em qualquer relação social, e de modo um pouco mais demorado, numa relação amorosa (se esta fosse de fato uma relação de amor verdadeiro, feito à luz da Bíblia Sagrada). Enfim, o conflito de vontades existiria de qualquer forma, mais cedo ou mais tarde, e Deus precisava dar um jeito nisso.

Como no Reino Celestial a harmonia entre as vontades livres se dá pela amorosa obediência a Deus, o Senhor viu que somente naquele modelo residiria um modo de fazer um matrimônio terrestre dar certo, e por isso a ferramenta da hierarquia precisava ser aceita e incorporada ao Sacramento. E se assim era a realidade, Deus precisaria escolher um dos dois, o homem ou a mulher, para ser aquele que daria a palavra final, mas somente quando chegasse uma ocasião de divergência ou de conflito de vontades.

Ipso facto, enquanto o casal curtisse situações onde as duas vontades coincidissem, o sistema da hierarquia não precisava existir. Só quando houvesse conflito, i.e., vontades divergentes, então teria que haver uma palavra final. Isto é, além de perfeitamente LÓGICO, um requisito sine qua para qualquer sociedade, i.e., qualquer situação onde houvesse duas almas livres convivendo juntas.

Deus é o Criador de tudo, e por isso, tem a visão prévia ou antecipadora de todos os conflitos. E também é perfeito em previdência e providência, antecipando as soluções para os conflitos antes mesmo de eles acontecerem. E assim Deus fez o homem diferente da mulher, dando a cada um uma vantagem para cada situação da vida.

Para a mulher, Deus deu o coração mais amoroso, mais “mole”, mais emotivo, mais devotado a paixões, menos rancorosa para o perdão, mais atenta às necessidades de sobrevivência, mais hábil para ajudar à sua família, enfim, uma companheira indispensável para cooperar com o conjunto das “habilidades” masculinas.

Para o homem, Deus deu o raciocínio mais frio, menos emotivo, menos chegado ao perdão, mais atento à justiça limpa e seca, mais atento aos detalhamentos das observações de seus olhos e das razões por trás de cada diálogo, mais minucioso nas suas escolhas e menos indeciso em situações que oferecem diversas opções de solução (infelizmente, esta mente lúcida e fria do homem também o habilitou mais para a invenção de crueldades, mas isto não vem ao caso agora).

Enfim, vendo Deus os dois tipos de mente dadas aos dois sexos, intuiu que para ter a primazia da palavra final em todas os conflitos de opinião, a mente masculina se adaptaria melhor ao cumprimento da Razão e da Justiça, as quais precisam ser lógicas e frias para não causar injustiças a ninguém, e por isso Deus estabeleceu o homem como sendo o responsável por arcar com todas as decisões FINAIS tomadas na vida familiar, poupando a mulher de castigos merecidos por tomar decisões com a mente indecisa de um coração mais emotivo: o homem poderia dar a palavra final, mas pesaria sobre ele todos os castigos por decisões erradas, enquanto a mulher poderia pintar e bordar e jamais seria castigada, desde que estivesse agindo em obediência à palavra final do marido.

Assim Deus organizou o lar destroçado pela Queda Edênica, e propôs a reconstrução do modelo de convivência celestial para os lares terrestres, numa tentativa de evitar a desgraça maior da promiscuidade e do desregramento moral. E o Senhor também sabia que, embora tivesse perdido toda a harmonia do casal antes da Queda, teria que escolher dos males o menor, e o Sacramento do Matrimônio com o modelo hierárquico do Céu era a única solução, ou antes, o único remédio amargo para salvar a Humanidade.

Se todo o caos estava posto e a ele acorriam homens e mulheres ávidos pelo prazer da felicidade perdida, o Senhor interveio e ofereceu ao mundo o seu modelo e a única opção de convivência pacífica para ambientes desorganizados pela rebeldia, impondo um mínimo de ordem para minorar todo o sofrimento presente e porvir da desobediência geral à Sua Santa Autoridade. Enfim, era este o dilema que Deus enfrentou ao tentar salvar o casamento como única instituição capaz de garantir alguma felicidade no ambiente caótico da terra pós-Queda. Este era o sonho de Deus, como dissemos, um “Casamento-a-Três”, celebrado entre Ele, um Homem e uma Mulher.

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